Sobre a escola

“Toda a pessoa – criança, adolescente ou adulto – deve poder se beneficiar de uma formação concebida para responder as suas necessidades educativas fundamentais. Estas necessidades dizem respeito tanto aos instrumentos essenciais de aprendizagem (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de problemas), como aos conteúdos educativos fundamentais (conhecimentos, aptidões, valores e atitudes) de que o ser humano tem necessidade para sobreviver, desenvolver todas as sua faculdades, viver, trabalhar com dignidade, participar plenamente no desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões esclarecidas e continuar a aprender”.

Nossa história

O CEI Quintal Mágico foi fundado em Balneário Camboriú em 1989 com o nome experimental de Escola de Aprendizagem Vivencial Quintal Mágico e permaneceu com este nome até 1996, quando então foi registrada junto a Secretaria de Educação com a denominação de Centro de Educação Infantil Quintal Mágico.

Inicialmente a escola situava-se na rua 1131, no centro de Balneário Camboriú, realizava atendimento nos dois turnos e contava com um número restrito de alunos.

No período matutino, o trabalho se voltava para o funcionamento de uma Escolinha de Arte, da qual participavam alunos maiores que frequentavam outras escolas e series distintas, no turno vespertino. A essência pedagógica era fundamentada na Arte Educação, com várias vertentes de trabalho, ligadas a música, artes plásticas, expressão corporal – (mais específica a psicomotricidade).

Com o tempo, a procura pela escola foi aumentando, motivadas pelas características do trabalho que frutificava na construção pessoal de cada aluno, e que passou a ser indicado aos pais por outros pais, por familiares, por profissionais da saúde e de outras pessoas da área educacional.

Paralelamente, iniciamos um trabalho que mantemos até hoje: a adaptação progressiva de alunos novos que, depois, eram encaminhados ao turno vespertino, para a Pré-escola, e também o trabalho com as crianças com NEEs, que também passavam por este período de adaptação até estarem aptas para fazer sua inclusão no Grupo da Pré-escola, de forma respeitosa e no momento oportuno.

Houve então a necessidade de ampliar o espaço físico da escola; foi comprado um terreno no Bairro Ariribá e mais um terreno recebido em comodato e ali construída, de acordo com as normas da SEC., a nova sede do CEI Quintal Mágico; que aos poucos foi sendo ampliada para continuar atendendo as demandas externas e qualificação do trabalho.

Hoje, o CEI Quintal Mágico conta com cinco (5) turmas de Educação Infantil, uma Sala de Progressão que atende e trabalha com a adaptação de crianças oriundas de outras escolas ou portadoras de NEEs, até que possam ser integradas nas turmas regulares e também as 5 séries do Ensino Fundamental: do 1º ao 5º ano.

O CEI Quintal Mágico, nestes anos de trabalho voltado para a educação, tem assumido claramente e com responsabilidade em nossa comunidade, o compromisso social que abrange duas vertentes: como escola; ela supre necessidades básicas para o desenvolvimento do indivíduo e formação da cidadania; como empresa; garante a seus funcionários condições dignas de trabalho e oportunidade de crescimento profissional e pessoal e também o exercício da cidadania.

Projeto Político Pedagógico

Objetivos Gerais

Nosso trabalho se contextualiza por implicar em seus ensinamentos as aprendizagens que levem os sujeitos aprenderem a se posicionar diante dos desafios e, das demandas contemporâneas que, impliquem aprendizagens sobre os mais diversos conhecimentos e, prioritariamente, as viabilizações dos mesmos em prol de si mesmos e, das coletividades. Aos educandos serão apresentados métodos que os direcionem e estimulem à produção e à pesquisa. A escola também tem por objetivo, ministrar o ensino de acordo com as leis vigentes no país e promove: O desenvolvimento integral do educando para sua efetiva participação na obra do bem comum; – o resgate, a valorização, construção e expansão do patrimônio cultural nas suas mais diversas manifestações, – a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e, dos demais grupos que compõem a comunidade, – o respeito à dignidade e as liberdades fundamentais do homem, – a conscientização do direito de igualdade e dignidade humana, independente de convicções religiosas, filosóficas e políticas, bem como; de classe ou raça… 

O contexto escolar e as Relações interpessoais: O contexto escolar se torna um espaço propício para o exercício de cidadania, promovendo o encontro democrático entre os sujeitos, (adultos e crianças), sendo da competência profissional dos adultos, os responsáveis profissionais da educação, que de forma efetiva e afetiva possuem a disposição para a construção dos mais diferentes diálogos, promovendo e viabilizando as convivências com as mais distintas diferenças, buscando meios para que todos através do diálogo cresçam em tolerância para a construção do respeito mútuo.

Nosso espaço escolar assume seu papel social, educacional à medida que recebe e, assume seu papel escolar com a sua comunidade estudantil, educadores, funcionários e, os pais e familiares. Nossas aprendizagens têm sentido quando, cada qual desempenha seu papel respeitando os limites do outro, buscando resolver conflitos e, manifestar opiniões e desejos para viabilizar e acrescentar pontos positivos na construção dos ensinos, aprendizagens e, juntos, vencer dificuldades.

No lugar de estudante, o aluno aprende a reconhecer o seu lugar de produtor de conhecimento: construindo as hipóteses, criando e comparando teorias, experimentando e, justificando, tentando ser reconhecido na exposição das suas ideias por seus colegas ou, ainda convencido por eles, buscando novas informações e, aprendendo a desenvolver seu papel intelectual diante da vida e, reconhecendo o quanto de esforço estas aquisições pedagógicas e, estímulos demandam. Ao professor cabe definir o que é preciso ensinar, qualificar os ensinamentos, planejar as lições de modo que os alunos tomem-nas para si e, desenvolvam.

O cuidado com a organização do material individual e coletivo começa na Educação Infantil e se desenvolve sistematicamente ao longo dos anos, para que o estudante assuma com autonomia sua responsabilidade no trabalho escolar. As lições de casa fazem com que os alunos aprendam a estudar por si e, o façam por compromisso pessoal. O hábito deve decorrer de uma prática sistemática e regular, acrescidas pelo reconhecimento das pessoas da sua convivência. Muito importante que, o papel do adulto que se propõem acompanhar este processo, não seja só do fiscalizador, daquele que sabe ou não os conteúdos; um apontador de erros; só o cobrador, mas, alguém que assuma um papel de cumplicidade afetiva com este fazer, que saiba ou que, tenha a humildade de também aprender, neste faz de conta, o pequeno outro surge, como agente do seu processo que, fica feliz em descobrir o conhecimento, e, de sentir prazer por isso, momento este, mágico, quando o educando descobre que há tantas coisas para serem descortinadas, inventadas e, o mundo dos estudos se torna envolvente, fascinante e, que estudar é maravilhoso e, aprender é uma tarefa boa e contínua por toda a sua existência. E, que as dúvidas possam ser devolvidas para a escola que, no seu conjunto de atividades, costura esta reciprocidade com os seus afazeres cotidianos.    

Metodologia

As situações de aprendizagem são sempre significativas e, integrativas, quando os programas cotidianos contemplam os projetos pedagógicos, privilegiando a compreensão e o aprofundamento dos mesmos. O desafio de produzir algo a ser utilizado em situações reais, provoca no educando sentimentos desafiadores, na busca de se apropriarem dos conhecimentos e, motivados a investigarem; arriscarem; revisarem suas produções inúmeras vezes, para garantir que; as qualidades de seus trabalhos se aproximem ou, até, supere as formas que, anteriormente serviram de modelo. Entre outros recursos, as sequências didáticas são atividades organizadas, segundo as possibilidades de compreensão dos alunos, o que garante que estabeleçam o máximo de relações possíveis entre os conteúdos, resultando em aquisições do conhecimento real.

Os recursos utilizados no âmbito escolar proporcionam vivências importantes que trazem muitos conhecimentos, além dos disciplinares. Enquanto os alunos discutem a solução de um problema, por exemplo, concomitante, a este processo de desenvolvimento do problema, estará também, aprendendo a trabalhar em equipe, quando, aprimoram suas escutas, os limites de colocar as suas falas, ideias, compreendendo que, há muitas formas de compreender, interpretar e, resolver as questões e, que, necessitamos do esforço intelectual para aprofundar e, elaborar o pensamento lógico, social, emocional. Isso implica, muitas vezes, reorganizar os conteúdos acadêmicos e, construir disciplina do sujeito investigador, que, ao descobrir vários assuntos, consegue relacioná-los, associá-los e, montar a sua própria criação, distinta, com conteúdos atualizados.

Os programas dos conteúdos respeitam um currículo nacional de distribuição, sendo comum a todas as escolas públicas e privadas, mas, o que diferencia é a forma como cada escola submete estes conteúdos. As práticas cotidianas respeitam um método, um caminho de aplicabilidade distinto. No Quintal buscamos nos empenhar e, propor que, além dos conteúdos regulares do currículo convencional serem aplicados, nossa grande preocupação se centra nos procedimentos de estudos, que, necessitam ser bem aplicados, e, que o educando possa seguir estudando com perseverança e autonomia. Tanto, quanto, os conteúdos estritamente disciplinares integram nosso currículo, como os resumos; vivências; seminários, pesquisas; análise de imagens e filmes; leituras de textos teóricos; interpretação de diversas linguagens.

No Quintal procuramos contemplar ao máximo a construção dos trabalhos em equipe, por isso, nosso tempo de frequência escolar é extenso, quando, procuramos dar aos educandos um tempo maior para as formações e organizações das equipes e, as reformulações das mesmas na continuidade dos trabalhos e, que os mesmos possam ser produzidos na escola, principalmente, os trabalhos que, se destinam as apresentações em seminários ou em assembleias, resultando em apresentações nas “Feiras de Ciências”. O educador como mediador destes processos se encaminha para fomentar e, assegurar as pesquisas, as discussões pertinentes aos trabalhos e, acolhendo e dialogando com as múltiplas competências cognitivas de cada sujeito, assim, como; auxiliando na construção das competências relacionais, que diz respeito a imagem que o educando constrói de si mesmo, como sujeito da interação com o meio social.