Que função seria essa?
A construção humana se enreda nas relações, nas trocas, no embate, no encontro e nas cumplicidades estabelecidas, ora conscientes e explícitas, ora inconscientes, fantasticamente camufladas, contudo, sempre convocando sentidos.
É a partir deste olhar que nos perguntamos: Qual é a grande função ou missão da paternidade?
Entre este rico campo chamado de “função paterna”, poderíamos destacar especialmente a atuação daquele que mostra o limite, aquele que apresenta o contraponto imprescindível para as experimentações de equilíbrio, aquele que possibilita o desligamento simbiótico e catastrófico quando psiquicamente o filho não consegue se desligar da mãe. É então “o pai”, aquele que age, aquele que desenvolve a escuta do pequeno outro; aquele que não sabe tudo, mas que se inquieta por também buscar saber; é aquele que sustenta o bisturi da saúde e, que aponta para a verdadeira possibilidade de se estabelecer bons vínculos humanizadores através dos laços sociais.
A ti que és o papai, este que homenageamos agora… Lembre-se sempre da sua singular e fundamental importância para o desenvolvimento e crescimento de todo o grupo que te circunda: és peça determinante da trama da vida, cúmplice das marcas que o pequeno outro prosseguirá além de ti.
Desejamos, portanto, que em sua atuação, seja o amor bem fundamentado e pautado, o seu principal norteador.